A cada vez que um temporal se forma, a equipe do Arquivo Público de Campos, fica sobressaltada. A chuva, que ameaça a integridade dos documentos que guardam as memórias de Campos e da região, quando cai do lado de fora do solar, cai em grande parte, dentro do prédio histórico também. Para solucionar o problema, uma obra de restauração está prevista para o prédio, que recebeu da Alerj há três anos, a quantia de R$ 20 milhões e durante todo esse tempo, absolutamente nenhuma obra foi feita.
Os entraves burocráticos, que fazem com esse recurso fique parado, enquanto o prédio se deteriora cada vez mais, parecem estar longe de ter solução. No último dia 8, em reunião com vereadores, membros da Procuradoria Municipal e representantes do Arquivo, a reitora da Uenf, Rosana Rodrigues, disse que a empresa primeira colocada na licitação, não apresentou até o momento documentos capazes de comprovar sua capacidade técnica para a execução da obra. Segundo Rosana, a documentação foi apresentada com inconsistências e o caso deve ser enviado ao Ministério Público, mas não se falou em prazo e nem em convocação da segunda colocada, enquanto isso, o arquivo segue agonizando.
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